terça-feira, 23 de abril de 2013

Manual das Mulheres - Capitulos 9 e 10



9. "Adoro meninas novinhas."

Para o homem que não é iluminado, que não percebe as questões que estamos explanando aqui, é comum a tentativa de concentrar seus esforços de conquista em mulheres de idade baixa (muito menor que 21), por achar que elas, por
ingênuas ou pouco experientes, facilitar-lhe-ão a vida. De minha parte, desaconselho a técnica pelos seguintes motivos:

a) Como já vimos ad nauseam, as mulheres passam a usar seu instinto assim que tornam-se sexualmente aptas, portanto "mulher ingênua" é falácia. Pelo contrário, o pouco poder de raciocínio de uma menina nova fará com que
seu processo de escolha use apenas parâmetros óbvios como aparência física.Mesmo o dinheiro é ininteligível a uma adolescente.Isso fará com que ela se volte para homens altamente atraentes porém impossíveis, tais como Paulo Zulu ou Chitãozinho ou o diabo que for.
   E, se o slot #1 está ocupado pelo artista da moda, você não tem chances :)Uma mulher mais madura descartará automaticamente os pretendentes"de papel", e aí chega a *nossa* vez.

b) A inexperiência com o sexo fará com que o mesmo seja considerado como uma "cota de sacrifício" muito alta. Qualquer adolescente achará que está lhe fazendo um grande favor. Se você está procurando diversão fácil, não é este o caminho.

c) Por outro lado, o raciocínio de qualquer adolescente (macho ou fêmea)evolui muito depressa, portanto a menina reavaliará freqüentemente os homens à sua volta. Na prática: se você está esperando arrumar uma namorada inexperiente achando que ela lhe será mais fiel, ESQUEÇA.    Essas é que lhe pespegarão o maior galho, logo e sempre!

10. "Por amor, tudo é válido"
    "Os fins justificam os meios"



Os enunciados acima parecem semelhantes. Porém o primeiro costuma habitar a boca de qualquer mulher, enquanto o segundo foi a justificativa difusa para a tortura e o "porão da ditadura" na luta contra o comunismo. E assim como o comunismo era um inimigo difuso (ou seja, não tinha exatamente um rosto, e os de minha geração duvidam que tenha representado ameaça real), o amor também é um objetivo difuso.

No frigir dos ovos, o porão representou a manifestação desesperada do instinto coletivo de sobrevivência de um regime econômico/social, enquanto o amor é para mim um pacote de sentimentos que visam basicamente à sobrevivência e reprodução do Homo Sapiens, enquanto animal.


Pelo fato de o instinto feminino acomodar um e apenas um homem num determinado instante de tempo, e o processo de escolha é determinado por instinto, então do ponto de vista da mulher, essa escolha é incontestável. Não há argumentação que a demova. Como diria o Príncipe dos Comedores, "não há o que segure uma mulher que quer dar".

E da mesma forma, se a mulher troca de homem, ou trai o namorado/noivo/marido atual, essa preferência por outro homem foi resultado de um reprocesso da escolha; significa que, para ela, o primeiro homem tem um valor realmente ínfimo perante o segundo. Por isso, toda mulher julga estar em seu pleno direito e na mais aguçada sanidade quando trai seu par - enquanto apedreja cabalmente qualquer manifestação de "pulada de cerca" masculina, seja do seu homem ou em outro qualquer do planeta.

Se você acha que eu estou exagerando, ou tenho dor-de-corno ou coisa do gênero, queira o gentil leitor comprar alguns periódicos voltados ao público feminino. Neles, costumam aparecer aquelas histórias melosas. Ok, algumas
historietas são realmente tocantes, mas elas vêm misturadas com casos do tipo "Troquei meu marido pelo melhor amigo dele". Salvo melhor juízo, isso para mim significa que à mulher trair seu homem ou cuidar de um filho doente, é a mesma coisa. Mas é óbvio, tudo isso tem epicentro no instinto da mulher !!!


Um guia rápido a respeito desses periódicos:

Nova Cosmopolitan: voltado a mulheres de classe média ou alta.
Marie Claire: público feminino ligeiramente mais abastado e independente do sexo oposto que Nova. Dizem que é popular entre as lésbicas, mas não tenho a Régua de Lesbos para medir essa popularidade ;))
Ana Maria: para mulheres de classe baixa ou média-baixa. Se você caça em bailões ou festões, é a literatura mais recomendada.
Capricho: Adolescentes de classe média e alta. Minha irmã assinava, portanto foi a publicação que mais amiúde eu li. Aprendi muito com ela, mas vez por outra estive a pique de mandar uma carta desaforada para a redação, em defesa dos machos. Mas, eu sei que não adianta...
Caras: específica para mulheres extremamente ambiciosas de qualquer classe social. Uma revista que mostra políticos recém-cassados como anjos só pode ser voltada a essa parcela particularmente odiosa das mulheres.

Existem umas outras revistinhas em formato A5, praticamente todas voltadas ao público feminino jovem de classe baixa. Por serem baratas, vale a pena olhar uma de vez em quando.



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