9.
"Adoro meninas novinhas."
Para o homem que não é iluminado, que não percebe as questões que
estamos explanando aqui, é comum a tentativa de concentrar seus esforços de
conquista em mulheres de idade baixa (muito menor que 21), por achar que elas,
por
ingênuas
ou pouco experientes, facilitar-lhe-ão a vida. De minha parte, desaconselho a
técnica pelos seguintes motivos:
a)
Como já vimos ad nauseam, as mulheres passam a usar seu instinto assim que tornam-se
sexualmente aptas, portanto "mulher ingênua" é falácia. Pelo contrário,
o pouco poder de raciocínio de uma menina nova fará com que
seu
processo de escolha use apenas parâmetros óbvios como aparência física.Mesmo o
dinheiro é ininteligível a uma adolescente.Isso fará com que ela se volte para
homens altamente atraentes porém impossíveis, tais como Paulo Zulu ou
Chitãozinho ou o diabo que for.
E, se o slot #1 está ocupado pelo artista da
moda, você não tem chances :)Uma mulher mais madura descartará automaticamente
os pretendentes"de papel", e aí chega a *nossa* vez.
b)
A inexperiência com o sexo fará com que o mesmo seja considerado como uma "cota
de sacrifício" muito alta. Qualquer adolescente achará que está lhe fazendo
um grande favor. Se você está procurando diversão fácil, não é este o caminho.
c)
Por outro lado, o raciocínio de qualquer adolescente (macho ou fêmea)evolui
muito depressa, portanto a menina reavaliará freqüentemente os homens à sua
volta. Na prática: se você está esperando arrumar uma namorada inexperiente
achando que ela lhe será mais fiel, ESQUEÇA. Essas é que lhe pespegarão o maior galho,
logo e sempre!
10. "Por amor, tudo é válido"
"Os fins justificam os meios"
Os
enunciados acima parecem semelhantes. Porém o primeiro costuma habitar a boca
de qualquer mulher, enquanto o segundo foi a justificativa difusa para a
tortura e o "porão da ditadura" na luta contra o comunismo. E assim
como o comunismo era um inimigo difuso (ou seja, não tinha exatamente um rosto,
e os de minha geração duvidam que tenha representado ameaça real), o amor
também é um objetivo difuso.
No
frigir dos ovos, o porão representou a manifestação desesperada do instinto coletivo
de sobrevivência de um regime econômico/social, enquanto o amor é para mim um
pacote de sentimentos que visam basicamente à sobrevivência e reprodução do
Homo Sapiens, enquanto animal.
Pelo
fato de o instinto feminino acomodar um e apenas um homem num determinado instante
de tempo, e o processo de escolha é determinado por instinto, então do ponto de
vista da mulher, essa escolha é incontestável. Não há argumentação que a
demova. Como diria o Príncipe dos Comedores, "não há o que segure uma
mulher que quer dar".
E da mesma forma, se a mulher troca de homem, ou trai o
namorado/noivo/marido atual, essa preferência por outro homem foi resultado de
um reprocesso da escolha; significa que, para ela, o primeiro homem tem um
valor realmente ínfimo perante o segundo. Por isso, toda mulher julga estar em seu
pleno direito e na mais aguçada sanidade quando trai seu par - enquanto
apedreja cabalmente qualquer manifestação de "pulada de cerca"
masculina, seja do seu homem ou em outro qualquer do planeta.
Se
você acha que eu estou exagerando, ou tenho dor-de-corno ou coisa do gênero,
queira o gentil leitor comprar alguns periódicos voltados ao público feminino.
Neles, costumam aparecer aquelas histórias melosas. Ok, algumas
historietas
são realmente tocantes, mas elas vêm misturadas com casos do tipo "Troquei
meu marido pelo melhor amigo dele". Salvo melhor juízo, isso para mim significa
que à mulher trair seu homem ou cuidar de um filho doente, é a mesma coisa. Mas
é óbvio, tudo isso tem epicentro no instinto da mulher !!!
Um
guia rápido a respeito desses periódicos:
Nova
Cosmopolitan: voltado a mulheres de
classe média ou alta.
Marie
Claire: público feminino ligeiramente
mais abastado e independente do sexo oposto que Nova. Dizem que é popular entre
as lésbicas, mas não tenho a Régua de Lesbos para medir essa popularidade ;))
Ana
Maria: para mulheres de classe baixa
ou média-baixa. Se você caça em bailões ou festões, é a literatura mais
recomendada.
Capricho: Adolescentes de classe média e alta. Minha irmã
assinava, portanto foi a publicação que mais amiúde eu li. Aprendi muito com
ela, mas vez por outra estive a pique de mandar uma carta desaforada para a
redação, em defesa dos machos. Mas, eu sei que não adianta...
Caras: específica para mulheres extremamente ambiciosas de
qualquer classe social. Uma revista que mostra políticos recém-cassados como
anjos só pode ser voltada a essa parcela particularmente odiosa das mulheres.
Existem
umas outras revistinhas em
formato A5, praticamente todas voltadas ao público feminino
jovem de classe baixa. Por serem baratas, vale a pena olhar uma de vez em
quando.
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