Livro afirma que não é possível aos homens resistirem à traição!

O livro "A Química Entre Nós", analisa cientificamente as causas da traição e diz que não é possível resistir as tentações da traição!
A Revista Amélia recomenda a leitura completa do livro. Abaixo, a reportagem da Revista Marie Claire traz algumas idéias contida no livro. Não resta dúvida que esse livro está em busca do mesmo objetivo de nós : "Tornar o Mundo Melhor!"

"A Química entre nós": É possível resistir à traição? Livro diz que não!

Racionalmente, sim. Quimicamente, não. Tudo isso porque o amor é um vício causado por receptores químicos do nosso cérebro. É o que afirma um neurocientista americano especializado em pesquisar relacionamentos

Você encontra uma pessoa interessante. A paixão acontece de imediato e, o primeiro pensamento dos dois é construir um relacionamento juntos. Mesmo sabendo que a chance de dar certo é grande, o medo da traição – sua e dele – ronda a relação? Saiba que esse receio não é totalmente infundado. Para o neurocientista americano Larry Young, do Centro de Neurociência Transnacional Social, da Universidade de Atlanta, nos Estados Unidos, a traição é justificada uma vez que o amor é um vício dos seres humanos.

Young pesquisa o amor, o sexo e a ciência da atração há anos. Autor do livro “A química entre nós”, em parceria com o jornalista Brian Alexander, que chegou ao Brasil no começo do ano, ele tenta responder a perguntas básicas sobre o assunto, como quando o amor começa e como uma pessoa que diz amar outra pode, mesmo assim, ser infiel. Tudo está relacionado com... o instinto animal. No livro, os autores contam histórias reais e relatam pesquisas realizadas por todo o mundo. Conversamos com os “desbravadores” que tentaram revelar como o amor e a traição caminham lado a lado. Confira.

MARIE CLAIRE ONLINE – Por que algumas pessoas são mais propensas a trair do que outras?
Larry Young – A natureza e a educação desempenham um papel fundamental. Se uma pessoa cresce em uma família onde é comum as pessoas se enganarem, ela estará mais propensa a pensar que esse comportamento é socialmente aceitável. No entanto, há evidências de que, mesmo que as pessoas tenham esse tipo de experiência, algumas podem ser mais propensas a trair por causa de determinados genes. Alguns deles codificam os receptores de dopamina e levam as pessoas a se mostrarem mais extrovertidas, sociáveis, corajosas e procurarem comportamentos de risco, aumentando a tendência à infidelidade sexual.

MARIE CLAIRE ONLINE – Quais são as principais características de uma pessoa que pode trair?
LY - Todos os tipos de pessoas podem trair, mas aquelas que têm genes que as estimulem a buscar uma dose extra de dopamina no corpo, que é responsável por gerar uma busca por novidades e por assumir riscos, estão mais sujeitas a trair. Ou seja, é mesmo genético. E os homens por naturalmente serem mais propensos ao risco, também possuem uma pressão genetica muito maior para assumirem o risco da traição.

MARIE CLAIRE ONLINE – Por que é tão difícil resistir à tentação?
LY – A traição não é socialmente aceita e estamos constantemente em conflito com duas partes de nosso cérebro. Nosso córtex racional nos diz que não devemos trair porque isso pode arruinar as nossas vidas e a de nossa família. Já nosso hipotálamo e os centros de recompensa nos dizem "uau, não seria ótimo fazer sexo com ela." É uma batalha constante que enfrentamos. E os homens sofrem muito mais com isso.

MARIE CLAIRE ONLINE – A traição funciona da mesma forma para homens e mulheres?
BA - Estudos mostram que os homens são mais propensos a trair do que as mulheres. As mulheres são mais propensas a enganarem o companheiro em picos férteis do ciclo menstrual, quando o estrogênio está em alta. Isso aumenta a motivação sexual e a atração por "bad boys". Os homens têm picos também, mas não tão evidentes. Estamos sempre prontos para uma oportunidade sexual, especialmente se encontrarmos uma mulher que nos atraia e que esteja ovulando.