sábado, 20 de junho de 2015

Renomado psiquiatra fala sobre o que pode salvar um casamento!

Mais uma vez, a Revista Amélia, em busca de seu nobre objetivo : "Tonar o Mundo Melhor!" , traz a opinião de renomado especialista sobre traições em casamentos. Segundo ele, há casos em que a traição masculina pode salvar o casamento. Muito interessante :

Flávio Gikovate: “Sim, a traição pode salvar um casamento”

A conclusão é do psiquiatra especialista em relacionamentos, que tem 35 anos de experiência em consultório. Mas, para isso acontecer, é preciso assimilar que existe, sim, uma diferença entre a traição sexual e a sentimental   

Poucos assuntos rendem tanto quanto a traição.  Mas, apesar de muitos pontos de vista e argumentos contra e a favor, o tema ainda não é consenso nem mesmo entre os especialistas. Será, por exemplo, que uma traição poderia de alguma forma salvar um casamento em crise? Para o o psiquiatra Flávio Gikovate, especialista em relacionamentos, essa hipótese se torna viável quando a traição for sexual e não sentimental.
 
Durante a uma hora e meia de conversa com jornalistas e convidados, Gikovate defendeu basicamente a concepção de que sexo e amor são coisas separadas. Sendo assim, daria para encarar a traição de duas formas diferentes: a emocional e a sexual.
 
É um ponto de vista bem masculino, diriam muitas, mas os argumentos do psiquiatra fazem sentido, considerando que assim como mulheres e homens são diferentes um dos outros, eles também são diferentes entre si. 
 
 
Para entender o ponto central da palestra de Gikovate, vale abrir um espaço para a definição que ele deu, logo no início, para a diferença entre amor e sexo e do por que eles não andam necessariamente juntos. O amor, segundo ele, é uma experiência interpessoal, ou seja, que precisa de mais alguém além de nós mesmos para acontecer. Nosso primeiro contato com esse sentimento acontece ainda no útero e, desde o nascimento, não conseguimos mais nos desfazer dele, da necessidade de sentir-se amado. O amor, tanto o materno quanto o matrimonial, presupõe a sensação de paz, harmonia e aconchego. “Na linguagem do filósofo alemão Schopenhauer, por exemplo, o amor é um prazer negativo que nasce como remédio para uma dor de desamparo. Ou seja, a sensação de incomplitude que existe em cada um de nós se alivia com o amor. Por isso não consigo conceber a idéia de amor próprio, amor por si mesmo. O amor é sempre interpessoal”, afirmou Gikovate.
 
Já o sexo, diz, é puramente pessoal. Sexo é prazer, é satisfação momentânea e física. E isso se consegue sozinho, sem a ajuda de ninguém. “Ternura e tesão são coisas diferentes. Por isso a traição sexual e sentimental são coisas diferentes”, define o psiquiatra. A traição sexual, segundo ele, é mais comum nos homens no que nas mulheres por uma razão muito simples: o homem tem o desejo visual muito mais intenso e aguçado do que as mulheres.
 
Mas então, com tudo isso dito, a qual conclusão se chega? É possível então afirmar que uma traição, se for sexual, pode ajudar a salvar um casamento? É possível recuperar a confiança no parceiro depois de uma experiência dessas? “Eu acho que a traição pode, sim, trazer algum benefício para uma relação porque ela abre a possibilidade de diálogo. E um casamento que chegou ao ponto de haver uma traição claramente estava sendo negligenciado nesse aspecto de troca entre os cônjuges. De repente pode até melhorar a vida sexual daquele casal, que poderia estar morta – isso é comum, por exemplo, depois que se tem filhos.
 

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