segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Bebida realmente libera as pessoas. Mulheres podem se soltar de verdade

Essa foi uma incrível história de uma mulher que vai beber com colegas de pós-graduação para fazer um trabalho de grupo e ouve uma incrível revelação de uma suposta "nerd" depois de uns goles!
Vale a pena ler...


Gente chata não dá (ou dá depois de uma dose)


É engraçado como tudo (e todo mundo) muda depois de um copo de cerveja. E a minha história de hoje fala sobre isso.
Eu detesto estudar e por isso me pergunto até hoje “por que diabos estou fazendo um mestrado, então”? Mas, nem Freud explica essa minha relação de amor e ódio. A verdade é que eu odeio mesmo é me relacionar com as pessoas nesses meios. Não tenho paciência pra trabalho de grupo, apresentações e mais um monte de mimimi. Gosto mesmo é de fazer tudo sozinha e pronto. Nunca fui fã de estudo em grupo, por exemplo.

Estou sempre boicotando todos


  • E aí, Leticia. Vamos estudar pra prova nesse domingo ao meio dia?
  • Claro. Tô lá já…
Malandro, quem acorda antes do meio dia no domingo? Só se for porque a ressaca não te deixa mais dormir. Eu hein… Aí depois recebo um e-mail perguntando: “Onde você está? Estamos te esperando”. Nem respondo… Finjo que morri.
Porém, esses trabalhos de grupos são inevitáveis. Pior ainda é quando o professor é quem escolhe os componentes do bendito grupo. E lá vou eu com três garotas muito nerds começar o meu trabalho. Paciência zero, mas tudo bem. Na primeira reunião com o grupo, uma delas diz:
  • Vamos pra biblioteca estudar?

Ai, começou errado.


Na biblioteca não pode falar e muito menos rir. Não gostei.
Enfim, ficamos lá com aquele papo chato e eu não abri a boca. Eu realmente não consigo disfarçar quando não estou com paciência. Sabe quando as pessoas acham graça de umas coisas que você não consegue nem esboçar um sorriso? Pois, elas são assim. Umas brincadeirinhas infantis e eu ali pensando: “Merda. Voltei pra escola”. Devo ter levantado umas 100 vezes pra fazer xixi e beber água.
No segundo encontro a outra diz:
  • Vamos nos reunir no Starbucks?
Bom, ficou melhor. Pelo menos posso me drogar com café e assim tentar esquecer esse martírio que é trabalhar com essas três nerds. O café não aliviou em nada. Foi insuportavelmente chato e eu só queria me enforcar com o papo mala.

Enfim, uma garota decente!

No terceiro encontro, finalmente a menos mongol disse:
  • Que tal se a gente parar com esse negócio formal e ir discutir esse trabalho num bar, tomando uma cerveja?
Essa é minha garota! Assim é que se fala! Deus é pai. Vambora pro bar!
Fiquei totalmente empolgada em ir pro bar fazer trabalho, mas lembrei que as garotas eram muito chatas e que não ia mudar muita coisa. Eu ia ter que continuar aturando os mesmo papos chatos e todo aquele mimimi. O jeito era encher a cara e fingir que estou ouvindo tudo que elas falam.

Vamos ao trabalho

Cheguei com a minha tromba clássica de mau humor, pedi uma cerveja e abri meu laptop. Depois de 1 hora no Facebook, resolvi prestar atenção no que uma delas começou a me contar:
  • Sabe a Angelina Jolie?
  • Sei, sim. (Não, sua idiota. Não sei não. Moro no mato com 5 macacos e nunca vi TV) O que tem ela?
  • Eu pegaria ela amarradona. Algemaria ela na cama e comia com ketchup e tudo.
Confesso que fiquei um pouco horrorizada com a fantasia sexual da garota, mas tudo bem, né? Deixa ela. Cada um na sua. Ketchup… Meio estranho, mas ok. Continuei olhando pra cara dela e disse:
  • Nem curto.
  • O que? Não curte mulher? (Ela me perguntou em êxtase com um sorriso de esperança no rosto)
  • Não. Não curto a Angelina Jolie.
  • E mulher?
  • Que que tem “mulher”?
  • Você gosta de mulher?
Pausa aqui. Vamos juntos respirar… 1,2,3,4,5… Voltando:
  • Bom, na verdade, não. Eu sou casada… Com um homem.
  • Eu também.
  • Hum…
  • Mas, eu prefiro mulheres.
Pausa número 2. Nessa hora fiquei meio sem ar e pedi outra cerveja. Talvez teria sido melhor uma tequila. Quer dizer, era melhor ter ido pra casa. Nesse meio tempo as outras duas conversavam entre si e acho que nem faziam ideia do que a Fulana estava me contando. Pelo menos esse papo estava mil vezes mais divertido do que aguentar as merdas que ela falava na aula.
  • E porque você não se separa desse cara e casa com uma mulher?
  • Meus pais me matariam.
  • Acho que você deveria se abrir com eles.
  • Meus pais são mórmons. Nunca aceitariam.
  • É, mas não vale a pena você ficar infeliz.
  • Eu não sou infeliz. Faço “ménage a trois” com meu marido e outra mulher sempre que posso.
Pausa 3.
  • Garçon, traz um água. Tô ficando meio tonta aqui.
  • Quer que eu te leve em casa, Leticia?
  • Não não. Eu tô bem. Só tenho que ir pra casa agora…
  • Poxa…
  • Pois é. Tenho que ir. Tchau, gente.
No dia seguinte, na aula a Fulana senta do meu lado e diz:
  • Me desculpa? Tudo que eu falei era mentira, tá? Era tudo brincadeirinha, sabe? Eu bebo e falo besteira.
  • Não tem problema. Sinceramente, prefiro quando você bebe.
  • Sério? Quer sair pra tomar um drink comigo depois da aula hoje?
Pausa 4. RESPIRA!
  • Não vai dar. Tenho que fazer o jantar do meu marido hoje.
  • Ah… Tudo bem.
A conclusão de hoje: as pessoas nos surpreendem depois de alguns copos de cerveja.
A Revista Amélia pergunta :
O Marido dessa Fulana é um cara de sorte, ou nã é???!!?

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